segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Uma prosaíssima parábola da tradução


Liam Gillick


Se o grão não morre II


A que se assemelha a tarefa do tradutor? Ao contrário do escritor, o tradutor perde quase todas as partidas no jogo-da-velha. Mas quando ganha uma, fica radiante. Liga para todos os amigos. Diz do quanto aquela rima foi um achado. E passa a semana sentindo-se o homem mais feliz do mundo.

Mas - e isso ele não sabe - é das derrotas que vem a melhor parte de sua escrita. O grão e a mostarda.

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