[s/i/c], 1937
Entre, não precisa bater
No idos de 30, o Barão de Itararé escreveu um pequeno comentário satírico que despertou a ira dos integralistas. Os camisas verdes não pensaram duas vezes antes de emboscá-lo numa esquina. O Barão foi sovado com tudo de direito – e de direita. Bateram a valer. Espirituoso como sempre, Aparício Torelli fez afixar um aviso na porta da redação de seu pequeno jornal: ENTRE, NÃO PRECISA BATER.
Há, entre essa vasta camada de livros que exploram certas linhagens de escritores, uma lacuna. Uma obra que esboce um paralelo entre esses dois satiristas absolutamente únicos: Quintinho Cunha e o próprio Barão.
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