Me vem à cabeça a passagem em que Eliot diz ser comum que as pessoas tivessem visões em plena luz do dia à época de Dante. Que isso não era algo restrito à gente ignorante ou rude, que “fabulava coisas”. Nossos sonhos, de um outro modo, vêm de debaixo da consciência. A psicanálise, no entanto, ajudou reduzi-los apenas a desejos – em geral de pulsão erótica – não realizados. E então surgiram as máquinas: de fotografar, gravar, filmar. Mas o certo é que os sonhos ficaram mais claramente distintos da realidade, separados dela, do que naquela época em que as pessoas em plena luz do dia tinham visões, revelações. Produziam de dentro dos próprios corpos os seus filmes.
NOTA BASTANTE POSTERIOR
Não mediante uma operação fortuita, apenas subjetiva. Mas a partir de insumos e objetos de um mundo exterior, sentido como tal. Como objetivo e lá fora, adiante, distinguível ainda que por lábeis fronteiras, etc.
NOTA BASTANTE POSTERIOR
Não mediante uma operação fortuita, apenas subjetiva. Mas a partir de insumos e objetos de um mundo exterior, sentido como tal. Como objetivo e lá fora, adiante, distinguível ainda que por lábeis fronteiras, etc.
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