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Nosso Antônio Conselheiro de plantão e uma ilustre plêiade na noite pluvial
Há tempos não encontrava com fauna tão ilustre para uma quinta-feira despretensiosa no velho e bom Arlindo. O bar fervilhava conversa. Uma ilha de convívio humano durante as intermitentes pancadas de água de meio-março. Lá estavam Ethel de Paula, Beatriz Furtado, Ivo Lopes Araújo, Mariana Cartaxo, Felipe Araújo, Alexandre Veras, Igor Câmara, Luiz Carlos Bizerril, Moacir Bedê, Rúbia Mércia, Daniel Lopes e um Márcio Caetano cada vez mais parecido com Antônio Conselheiro. Quer dizer, com aquela foto post-mortem do visionário dos sertões, em que ele assoma de sandálias, os braços rijos, cruzados sobre o peito. Estivesse ele de t-shirt em vez da longa túnica de brim azul, não haveria o que tirar. Nem pôr. Pois as sandálias já lá estão. E sabendo que Márcio, como Fausto Nilo, vem da terra do homi, não sei não... Que conjunção de astros reuniu tanta conversa numa quinta chuvosa é matéria para esotéricos, alquimistas.
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Deu vontade de deixar isso aqui um bocadinho e tomar uma cerveja no Arlindo.
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