segunda-feira, 30 de março de 2009

Tradução e vertigem


[s/i/c]




O que move o coração


Os leitores de tradução neste blogue têm me cobrado traduções. Sinto, amigos. Tenho vivido muito pouco para além dos livros e de uma ou outra conversa avulsa em mesa de bar recentemente. E só isso não é suficiente para acumular ou nutrir experiência. Tradução também brota de experiência. Há que se viver para traduzir. E, de momento, penso haver traduzido quase tudo que me era mais caro. Já há neste blogue mais de cem poetas e duas centenas de poemas vertidos. Pode parecer pouco. Mas a intensidade é mais bem-vinda que a cópia.

Sem falar que, ao contrário do que pensam muitos, tradução exige uma energia, tempo e concentração análogos aos da escrita original. Apenas seus fins são mais modestos, porque se sabe tão-só querer partilhar com outros o que moveu o coração num instante de vertigem.

Aliás, por conta de compromissos e empenhos outros, temo negligenciar este blogue nos próximos dois meses. Oxalá possa ser o contrário!



* * *

4 comentários:

  1. Após as férias, sem dúvida, "Yesterday" tocará no silêncio de um quarto, ao som do lápis tradutor...

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  2. melhor da dor de cabeça, manoel? gostei do maranhão lavando os pratos.

    abs.


    mari,

    não demoro,

    bjs.

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  3. nobre ruy do latim em pó,

    não só pratos lavará o maranhão. mas almas, cabeças, olhos e tudo que se encontra metaforicamente sujo.

    os bares nos esperam!

    abs.

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