terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meigura, ternice e corinho

Isamu Noguchi, 2009

Recentemente, tive de retornar ao estrupício do Facebook por uns tempos e razões impublicáveis. (Estou em vias de me mandar de novo). É um verdadeiro thriller macabro o tanto que todos são espirituosos e/ou afetuosos por lá. Asfixia. Escolher entre ser gênio incompreendido ou distribuir amor, flores, tumblr's e simpatia em doses cavalares. Eis o dilema no Livrorosto. E eu estou fora, definitivamente. E, de cara, a mensagem de mais senso que enxerguei por lá, morrendo de medo daquele turbilhão de obviedades e afetos, é a do poeta e tradutor paulista - também ás da publicidade - Luís Roberto Guedes: “Pessoal que vive florindo a minha página com mensagens de meigura, ternice e corinho: dá um tempo”. 

Faz todo o sentido.

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