The Goalkeeper, 1930s (colour litho) / National Football Museum, Preston, UK
Barcelona. Ainda bem.
Está provado, graças a Messi & Cia., que um futebol vistoso também pode ser efetivo.
Houve no Brasil, desde Rubens Minelli, uma sorte de gauchização do futebol. E não na linha do esplêndido Internacional bicampeão brasileiro nos anos 70, mas no jogo físico, na fisicalidade. Conta-se que Minelli estendia um fio de 1,75 m. E dizia:
–Quem passar por baixo não joga no meu time.
Messi não jogaria.
Depois de Minelli, tivemos a proeminência dos treinadores gaúchos. E da filosofia de jogo mais pragmática, do ganhar jogando feio, do escalar uma penca de volantes brucutus, que foi absorvida entre outros pelo paulista Muricy Ramalho. Há pencas de treinadores gaúchos por aí. Nos grandes clubes. Na seleção das últimas duas décadas: Falcão, Scolari, Dunga. Mano Menezes, o atual treinador da seleção, é, por sinal, gaúcho.
Está claro para qualquer fã de futebol que lamentou a derrota daquele Brasil de 82' que o Barcelona de agora parece redimi-lo. Parece ser o oposto do mesquinho futebol resultadista que se tem praticado no Brasil desde então.
E vão-se trinta anos.
Está claro para qualquer fã de futebol que lamentou a derrota daquele Brasil de 82' que o Barcelona de agora parece redimi-lo. Parece ser o oposto do mesquinho futebol resultadista que se tem praticado no Brasil desde então.
E vão-se trinta anos.
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