sábado, 14 de maio de 2011

E a noite afunda no poço

[s/i/c]


O Termo

Perdido em devaneios, uma noite. Tão longa que parece que a gente está sozinho no mundo, não fosse o dicionário. E há um poço, de onde, se bem se recorda, alguém puxava água, há tanto tempo. Esse alguém já se foi. E quase todos os que beberam daquela água. E a noite afunda no poço inevitavelmente. Como quando se tenta achar o termo exato, e ele não vem. E a gente sabe, quando não for mais preciso, num déjà-vu desses qualquer, ele virá, soberbo, dentro de um landau puxado por vistosos cavalos.


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