Claes Oldenburg, Giant Soft Fan, 1967
Sobre aquilo que não se pode
A melhor forma de abordar certas polêmicas: não mencioná-las. Ou mencioná-las enviesadas. Sem nomear bois.
Recentemente houve a celeuma em torno do humorista, sua piada mal mapeada: uma gestante, um feto.[¹] E então, as pessoas, desconhecendo o aposto, [²] candidamente emprestaram ainda mais influência ao nome dele, ao decliná-lo, em recriminação, um milhão de vezes pela rede afora.
Não seria melhor, em casos assim, pôr tudo no enviesador de questões?[³]
Não seria melhor, em casos assim, pôr tudo no enviesador de questões?[³]
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[¹] Hoje em dia parece cada vez mais difícil colocar-se no lugar de alguém.
[¹] Hoje em dia parece cada vez mais difícil colocar-se no lugar de alguém.
[²] Ninguém mais usa apostos em mensagens digitais.
[³] Ressalve-se que a amplitude que a polêmica ganhou - e a perda de emprego do "humorista" - deriva apenas da grosseria de ter sido praticada contra pessoas famosas, celebridades. Isso vale para ambas as partes de uma justiça longe de cega. Passa o recibo de nossas "celebridades".
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