terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mentir de cara



Giorgio Morandi, 1958


somos todos feitos de poder. Por dentro e por fora. Muito mais imensos que nós mesmos. Perto de rochas, árvores, bichos 

às vezes, esquecemos disso. Ou então, criamos coisas chatíssimas como certos ritos. Formaturas, por exemplo, com discursos de causar ânsias de vômito. Primeiras Comunhões, em que se sai logo mentindo de cara

não é bom mentir de cara

melhor fazê-lo bêbado como um gambá

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