sábado, 14 de fevereiro de 2009

A lembrança dos feitos humanos


Capa da edição das Histórias, de 1972, Penguin Books



Heródoto, o elegista

Como não se atribui a Heródoto -- o digressivo amante da anedota e do gossip, o etnógrafo, o explorador de culturas remotas, o peregrino do mundo antigo, narrador cheio de verve e bom-humor, o homem que bem sabia o quanto os bastidores de alcova incidem sobre a grande política – também a dimensão do elegista?

Dimensão, de resto tão bem expressa no prólogo de sua obra: “esperança de assim preservar da decadência a lembrança dos feitos humanos”.



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