Hoje
acordei pensando e falando por títulos. Não títulos quaisquer,
protestados ou quase. Mas títulos próximos de filmes com um
algarismo agregado:
uma
teoria geral do cinema em quinze parágrafos
quatro
crases sobre o presente
à
medida em que se diz nove verdades engatilhadas
vinte e cinco
ameaças à saúde pública
menos doze
pombos na cumeeira da faculdade
seis
passes errados dentro do ônibus
sete
modos de ir embora sem dizer adeus
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NOTA
Imagine
que este poema seja uma canção. Não um Lied sofisticado. Nada disso. Apenas uma canção, dessas que tocam no rádio. Um hit brega. Algo do
gênero. Então, seguindo com o script, imagine também que a
epígrafe seja dita no mesmo tom daqueles textos que antecedem ou pontuam certas canções. E eu não
quero ver você tão triste assim:
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