Um exemplar de manuelzinho-da-croa
Não
há sinal de cais, mas tudo me acalma
e
esses violeiros em que o jeito de tocar é uma perícia em si. Verdadeira gema. Não virtuoses no sentido estrito, embora o sejam
num sentido muito mais amplo e duradouro. Não datilografando
trezentas notas por segundo – e para quê? Mas a escolha do
proceder e a intimidade de horas em cima do instrumento se fazem ouvir
em cada mínima puxada de harpejo ou na mão esquerda assoviando
sobre a escala do instrumento. Ouve-se mais notas do que são tocadas. O que é comércio por demais honroso para os ouvidos.
exemplo?
Tavinho Moura.
e
depois, Tavinho se nutre daquela mesma região de Rosa. Uma das
regiões mais ancestrais e misteriosas do Brasil, a do Alto São
Francisco, na transição, no botar-se de Minas para Bahia.
e
rio é o seu assunto. E é de pensar se quem não é de interior pode
perceber o refinamento, a musicalidade desses caras em sua plenitude.
Ou se é isso só privilégio de moleques de interior e rio.
as
três cantigas gravadas ao vivo para a televisão em meio a
conversas. Qual melhor outra? Cada uma delas:
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