domingo, 19 de agosto de 2012

Daquelas, não destas: ainda os relativos




só desgraça nesse mundo”, escreve a jornalista, aumentando-as

é, não é fácil, eu sei. Para ninguém, como diz MacCartney em bela canção. Mas neste mundo, bastante poluído, espoliado, é um tanto mais acessível empregar o pronome relativo. Feito fôssemos deputados, desembargadores, secretários de estado. Feito tivéssemos aquela pança enorme. E um salário equivalente àquela pança de aquarela. E os relativos, como em inglês, fossem nossos parentes, ao contrário de Sancho. E puséssemos muita fé no ordenador. E o tribunal, ou a assembleia, ou a secretaria fosse uma frase, em que devêssemos empregá-los. A todos. E, como todos sabem, como não são etéreos  ou  virtuais  tribunais ficam no mundo

neste mundo, debaixo dos pés. Porque ainda não alcançamos esses outros, na proa das espaçonaves

daquelas. Não destas

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