terça-feira, 14 de agosto de 2012

5 Trívias Que Logo Serão Passado – Ou Nem Tanto


Mark Rothko, 1957

42 vezes, 8 e muitos milhões de vezes & as vezes em que foi executado

Um goiano de 16 anos, masturbou-se 42 vezes seguidas, e depois morreu. Um pouco mais aflito, talvez, que a camélia que caiu do galho.
Masturbação faz mal? Isso é com cientistas. E com a desconfiança que o senso comum tem deles. Às vezes, amplamente justificada. 
Agora, tudo que é demais...
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Se compulsoriamente os países devessem mudar de nome para sobrenome, os Estados Unidos e o Reino Unido seriam Smithland 1 e 2. A Suécia iria por Johanssonland. Müllerland, a Alemanha. Paese dei Rossi, a Itália. Garciatierra, a Espanha. Na Armênia, República dos Hovhannisyan. Na Croácia, República dos Horvat. A Coreia do Sul seria Kim, com a série concorrência dos Park, naturalmente. As Províncias Unidas dos Fernández (que, por sinal inclui a presidente), responderia pela Argentina. E o Brasil e Portugal seriam domínios dos Silva.
O sobrenome da selva - presente em 8% das RG's no Brasil - faz parte do nome de 8 dos 18 atletas convocados para a seleção olímpica de futebol, versão 2012. São eles, da defesa para o ataque: Danilo, Rafael, Thiago, Alex Sandro, Lucas, Neymar, Pato e Leandro Damião. Um verdadeiro silvabol. E como 'silver' em inglês é 'prata', não tardou a sair uma piada infame na Tia Nete. Detalhe: em inglês.
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O Hino Nacional Brasileiro, executado anteontem na cerimônia de encerramento da Olimpíada de Londres, causou furor, a favor e contra, no Twitter. É que foi executado para uma audiência olímpica, que não estava tão acostumada a ele, como no futebol ou na Fórmula-1 de alguns anos atrás. Os americanos ridicularizaram-no massiva e grosseiramente. Os ingleses, por seu turno, adoraram. E muitos outros se pronunciaram. O hino logo virou TT mundo afora. Mas quase, em qualquer caso, havia ressalvas irônicas. O mais comum desses comentários apontava para o hino como trilha sonora de Tom & Jerry. Ou no máximo de um sitcom de antes da era digital. Um inglês disse que morria de sono na cerimônia, mas à execução do hino sentiu vontade de pegar a primeira mulher à mão e sair dançando pelas tribunas do estádio afora. Bom sinal? E, faz alguns anos, o Guardian publicou este artigo, “The Beautiful Anthem”, rasgando elogios ao hino:
Ou seja, como o próprio país, o nosso “Ouviram do Ipiranga” desperta paixões a favor e contra. Só não passa despercebido. E não é isto uma virtude?

Mais de uma voz conversavam nos bastidores: só o apoio de costas (muito) largas mantém Mano Menezes à frente da seleção. Caso de Lula, que ligou para Mano, parabenizando-o pela prata. 
Esse pessoal não calcula o desserviço que está prestando à nação, ao meter o bedelho onde não sabe bulhufas. E Mano Menezes já devia ter sido defenestrado sumariamente após fiasco da Copa América. O lobby que o mantém no cargo deve passar pelos interesses de cartolas combinados aos dos agentes de jogadores, que usam a seleção como vitrine para vendas ao exterior. E mais jornalistas que levam sua comissão nessas transações.
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Aos poucos, com menor lucro dos bancos e das multinacionais no Brasil, o perfil do país segue corroendo na mídia lá de fora. Esta semana, a The Economist noticiou que a economia mexicana ultrapassará a brasileira em dez anos. A China anda gripada, e o big business do México é com seu vizinho do norte. E de alguma forma, isso lembra o velho chavão: "pobre México, tão longe de Deus, tão perto dos Estados Unidos". O ponto é que, atualmente, a economia do Brasil é o dobro da Mexicana. E como se dará essa ultrapassagem, se a própria Economist prevê que o Brasil crescerá mais que o México em 2013? 
Se aí tem coisa?
Tem. Sobretudo a necessidade dos Estados Unidos de propor o México, por contraposição ao Brasil, como modelo de êxito para uma América Latina cada vez mais Ámerica LaChina.
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Uma reportagem na Forbes dá conta de que o Jeep Grand Cherokee, da Chrysler que é tido como símbolo de status no Brasil, custa em Miami, US$ 28.000,00. No Brasil, o mesmo veículo - mais desprovido de acessórios de fábrica, inclusive - não sai por menos de US$ 89.500,00 (R$ 179.000,00). Porra, tudo bem que há corrupção por toda parte neste mundo. E alíquotas de importação de peças, impostos, legislação trabalhista caduca, estrutura deficiente do sistema portuário, estradas engargaladas, etc. Mas esse preço é abusivo! E as montadoras mandam e desmandam nos nossos políticos, para quem os interesses do país sempre  têm andado muito atrás de uma conta privada nas Ilhas Caymman. Nesse ínterim, os carros nacionais continuam inferiores aos importados e vendidos a preço de roubo. 

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