Capa do nº inicial de Para Mamíferos
Nova Revista à Vista
Próxima quinta, dezenove e trinta, dia vinte e dois, no espaço contíguo à Livraria Ao Livro Técnico do Centro Cultural Dragão do Mar, lançamento da revista de literatura e arte Para Mamíferos. Os editores são Pedro Salgueiro, Tércia Montenegro, Raymundo Netto, Nerilson Moreira, Irajacy Costa e Glauco Sobreira.
Conto inédito de Dalton Trevisan; dossiê sobre a literatura cearense quase recente, pós-Grupo Clã (Caio Carneiro, José Maia, Mário Pontes, José Alcides Pinto et alli); traduções de Gertrude Stein e Ernest Hemingway, por Virna Teixeira e Xênio Ruysconcellos; poemas e prosas de Henrique Dídimo, Fayga Bedê, Carlos Nóbrega, Everardo Norões, Carmélia Aragão e Amílcar Bettega; texto de Sânzio de Azevedo; entrevista com Ana Miranda; além de tiras de quadrinhos do Glauco; artigo de Gil Brandão sobre o Teatro Radical Brasileiro, do qual não faço a menor ideia; inédito de Juarez Barroso; matéria sobre a Shoah, entre outros presentinhos.
O preço é só dez mangos. Revistas de papéis e tintas como a Para são cada vez mais difíceis de fazer e, sobretudo, manter nesses tempos virtuais. Seja solidário com os escritores de sua cidade e até d'além-mar. Eles também são mamíferos e têm, de algum modo, de pagar a rapadura e prover o leite dos meninos.
É engraçado a grita geral sobre o marasmo cultural em Fortaleza. E, quando um grupo de escritores, que traz em sua equipe nomes do talento de um Pedro Salgueiro e Tércia Montenegro, resolve lançar uma revista, já de cara neguinho não vai. Neguinho não compra. Neguinho não quer saber. E isso numa cidade com cursos de jornalismo, publicidade, audiovisual, moda, letras, arquitetura, música, artes plásticas (e não-de-todo-plásticas) escorrendo pelo ladrão.
Talvez porque neguinho desconheça que quem não chora não mama.
Para Mamíferos começa bem. Começa, aliás, com o bom-senso do número 1. Não houve número zero. Ainda bem. O zero, invenção dos sofisiticados árabes, à altura da Idade Média, é para aquilo que não existe. Eis porque nada se pode dividir por zero. Mas a Para é para ser dividida entre muitos. E ainda mais a esse preço módico de dez mi-réis.
Pare. Pense. Leia a Para. E olhe que seu dia, apesar de vir, virá com menos azedume e mais verniz.
P.S. -- Havia esquecido e o Renato Mazzini me lembrou: o contato para aquisição da revista, bem como para sugestões, comentários, críticas, etc. é: paramamiferos@gmail.com
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Como compro, Ruy?
ResponderExcluirAbração.
Renato
olá, renato,
ResponderExcluiro contato q. eles me passaram foi o seguinte:
Redação (aquisição de revistas, críticas, sugestões e outros): paramamiferos@gmail.com
forte abraço,
do ruy
conto inédito do trevisan? como conseguiram isso, meu deus!? o césar aira disse numa entrevista que tinha vários contos do trevisan traduzidos para o espanhol, entrava em contato pra publicar na argentina e o sujeito jamais respondeu.
ResponderExcluiré q. o pedro salgueiro, um dos editores da 'para', tornou-se 'amigo' do trevisan quando morou em curitiba -- [se é q. isso é possível no senso convencional do q. se entende por amizade...rs]. o certo q. o pedro visitou trevisan em sua casa, e este lhe passou todos os seus livros com dedicatória e tudo de direito. mistérios da meia-noite, victor, convenhamos...
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