Sam Francis, Chinese Planet, 1963
We are like worlds
We bear to future times the secret news
That first was whispered to the new-made earth:
We are like worlds with nations in our thews,
Shaped for delight, and primed for endless birth.
We never kiss but vaster shapes possess
Our bodies: towering up into the skies,
We wear the night and thunder for our dress,
While, vaster than imagination, rise
Two giant forms, like cobras flexed to sting,
Bending their spines in one tremendous ring
With all the starlight burning through their eyes,
Fire in their loins, and on their lips the hiss
Of breath indrawn above some steep abyss.
When, like the sun, our heavenly desire
Has turned this flesh into a cloud of fire
Through which our nerves their strenuous lightning fork
Eternity has blossomed in an hour
And as we gaze upon that wondrous flower
We thin the world a beetle on its stalk.
Roy Campbell
Somos como mundos
Portamos aos tempos futuros as novas manchetes
Que antes foram sussurradas à terra recém-criada:
Somos como mundos com nações entre os jarretes,
Feitos para deleite, providos de uma incessante chegada.
Nunca beijamos mas possuímos mais vasta placenta
Nossos corpos: soerguendo-se até o confinar,
Envergando noite e trovão por vestimenta,
Enquanto, ao léu, mais vastos que imaginar,
Medram dois gigantes, feito cobras a armar o bote,
Contraindo suas vértebras em um só tremendo lote,
Com plena luz estelar nos olhos, a brilhar
Chama nos lombos, e nos lábios o sismo
Do sopro sorvido sobre algum fundo abismo.
Como, feito sol, nosso celestial rogo
Torna essa carne uma nuvem de fogo
Entre a qual, por nossos nervos, suas juntas distendidas ao máximo
A eternidade floresce em uma hora
E enquanto contemplamos a prodigiosa flora
Reduzimos o mundo a um besouro em seu limo.
* * *
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