terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mar de rosas?

[s/i/c]


Na imprensa, por aqui

Ontem, o grande alarde dado ao fato de o Brasil haver suplantado o Reino Unido em termos de PIB global, passando à sexta economia do planeta. Só produzimos menos riqueza que Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Há o que comemorar? Há, claro. Mas há mais ainda que se trabalhar para que nosso PIB per capita, que é pouco mais de um terço de seu equivalente no Reino Unido, recorte distâncias nos próximos anos. E com tantos recursos à mão, não podemos ficar atrás de países como França e Alemanha. Os sucessos econômicos são tão estrondosos quanto voláteis. E há que trabalhar, acima de tudo, para que o padrão de vida médio no Brasil atinja níveis minimamente respeitáveis em uns dez ou quinze anos. E aprofundar a distribuição da renda. É possível. Embora paire uma desconfiança de o que será deste país se houver um resfriado na China. Se a crise europeia persistir ou se aprofundar. Se as quinquilharias chinesas e um real demasiado forte prosseguirem minando nossa base industrial. Ou se o atual modelo de excessiva oferta de crédito interno engatilhar - por conta desses juros altíssimos -  uma onda de inadimplência, e entrar em colapso. 


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