sábado, 5 de setembro de 2009
Tudo que mundo a despeito do homem
Robert Adams, 1976
Bach
no mangue, mais perto do fluxo do rio
das estrias nas conchas, da pinga
de chuva sobre a areia das dunas
—translúcida água de restingas
com lodos, seixos tal qual ou o pavio
das estrelas na lua nova ou na tuna
as aquosas rubras flores em agosto—
assim a música de joão sebastião
luz não sobre vidro, mas sobre rosto
de água, espelho que olhar só convém,
a saber, porque nada pode ser mais irmão
de tudo que é mundo a despeito do homem
* * *
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