Falar
javanês é fichinha. Depois do Google Tradutor e dos cursos em
linha, falar javanês banalizou-se. Ao menos entre humanos. E hoje além de falar javanês e outros idiomas, há que dominar a linguagem de programação Java.
Outro
dia, um desembargador veio costeando a calçada mínima na sua ancha
camioneta. A placa com selo do judiciário, o decalque precediam-no. Quando topou comigo, fez sinal. Baixou o vidro. O bafo frio exalou-se à manhã de sol:
–Por
favor, moço, onde fica a pedicure, a Rosário?
Passei-lhe
as coordenadas.
Um
gato retumbantemente gordo seguia no assento do passageiro.
Vossa
Excelência, do lado de lá, agradeceu e, ao notar que eu fixava o gato, que me fixava
com um olho azul e outro verde:
-Diga
bom dia ao moço, Dorly!
-Labas
rytas – disse o gato.
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