gosto
quando algo de você ainda escorre pelo ladrão de mim. O gatuno que fui. De hábeis mãos. E então sei que lhe roubei bem. Faz algum tempo. Algum passeio de bicicleta, um beijo, uma esperança. Aquela palavra alada. Talvez riso, cheio de emboabas e
emboras. Embora a que eu conheci não ria assim fácil como quando você está
em público agora. Ou ocupada em passar pelo fio de agulhas. Ou a tentar fintar as próprias dores. E aparecer menos complexa. São tantas acupunturas nesta vida. E então?
nada dada ao pastelão era você, naqueles carnavais. Fiquem com o pastelão
e eu hei de ficar
com você, no instante em que perigar
um pouco mais
um pouco mais
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