Damien Hirst, Home Sweet Home, 1996
Home is so Sad
Home is so sad. It stays as it was left,
Shaped to the comfort of the last to go
As if to win them back. Instead, bereft
Of anyone to please, it withers so,
Having no heart to put aside the theft
And turn again to what it started as,
A joyous shot at how things ought to be,
Long fallen wide. You can see how it was:
Look at the pictures and the cutlery.
The music in the piano stool. That vase.
Philip Larkin
A casa é tão triste
A casa é tão triste. Foi largada como existe,
Talhada para o conforto dos últimos a sair
Como se para reavê-los. Ao invés, um chiste
quanto a agradar a outros, segue a defluir,
sem coração a escantear além do que resiste
ao furto e então retorna a seu sarro,
cromo feliz do que coisas devem ser,
há muito espatifadas. Pode-se ver seu pigarro
de antes: na cutelaria, nas fotos a pender.
Na música ao banco do piano. Nesse jarro.
* * *
Voltei a ler poesia graças a vc.
ResponderExcluirE é tão bom!
Obrigada, RuyVas!