teu
nome era
um nome aberto
e
cheio de ás
frágil
no centro
firme
nas pontas
bom
de falar
meada uma de
rio já se botando
no mar
a cruviana, o estio
nome depois
do lugar
nele havia
lua e mangue
imburana, preamar
dunas, casa
seis janelas
no copiar estavas
rio já se botando
no mar
a cruviana, o estio
nome depois
do lugar
nele havia
lua e mangue
imburana, preamar
dunas, casa
seis janelas
no copiar estavas
passamos
juntos
eu
e teu nome
pelo
canal do panamá
tiramos
fotos
em
paris, deu
vontade
de ficar
depois,
gravei teu
nome,
e o fiz no
tronco mesmo do araçá
teu
nome disse:
tenho
fome, e
então
fomos lanchar
por anos, assinamos
planos, as
versões a cotejar
disse teu nome:
tinha uma alma no
corredor, bem acolá
disse teu nome:
tinha uma alma no
corredor, bem acolá
pelos
arredores
de
teu nome havia
um
transe liminar
algo
que vem e
depois some e mais
não
cansa de voltar
passamos
férias
em
minas, para quê:
minas
já não há
lemos
juntos
bazin
e borges
e
até jacques derrida
bolamos
juntos no capim:
feliz
quem tem
nome
a zelar
-pensei,
enquanto
desabotoava
teu nome
bem
devagar
o que teu nome
sabotava: minha
tristeza secular
essa vontade de
partir, sem perder
o de ficar
e
então quando
a
última casa abriu
e
fui tocar
teu
tenro nome
flor
de lis, teu nome
não
estava lá
Muito bom!
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