Ainda Arthur. Há
uma propaganda que lhe decepciona. É de cartão de crédito. Nela vê-se uma filha que
conduz o velho pai ao reencontro do irmão, presumivelmente em um
país europeu. A Itália, provável. Os dois estão velhos e sabem que vão morrer dentre em pouco.
Porque estava imerso em alheio corpo de atenção, Arthur pensou que o contexto fosse outro. Inusitado. Ou, no mínimo, menos piegas.
Mas
qual?
Afogueado, certo dia, viu-a, inicialmente e de modo inteiramente distinto: um dos irmãos conseguia para o outro uma jovem e bela prostituta. Para o outro namorar a valer.
-Isso,
sim. Não teria tido preço - disse Arthur - e também como VT.
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