Eduardo Coutinho, Edifício Master, 2002
Obama segue pressionado para o próximo embate televisivo com Mitt Romney.
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O Libertad, veleiro da marinha Argentina, encontra-se detido em Ghana por imposição dos
credores da dívida daquele país, que levaram cano à época da
moratória de 2002. O ministro da marinha foi demitido e trezentos
marinheiros que servem na embarcação encontram-se a ver navios na
costa da África Ocidental. [BBC]
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Novos
protestos em Portugal contra mais medidas draconianas na economia.
Vitor Gaspar, possivelmente o mais odiado ministro do planeta,
anuncia um aumento da taxa geral de impostos de 9.8% este ano para
13.2% em 2013. 2% dos 600.000 funcionários públicos do país
perderão o emprego. [Será que essa cifra está correta? Se estiver,
600.000 – sem entrar no mérito das demissões – parece um número
excessivo num universo de dez milhões de habitantes].
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Brigas
de galo estão se tornando populares entre profissionais liberais do
Reino Unido. Médicos e dentistas bem estabelecidos possuem
exemplares de galos de briga e seguem associados a clubes que
promovem rinhas na Grã-Bretanha. Defensores dos direitos dos animais
já mobilizam-se ante o crescimento do fenômeno. [Daily Mail]
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“My
Way”, na interpretação de Frank Sinatra, é a música mais pedida
em funerais ao redor do globo, segundo a BBC. Lembram de quando um
senhor de idade põe “My Way” em certo momento do “Edifício
Master”, de Eduardo Coutinho?
Pois é. Crônica antecipada.¹
A vida copia os documentários.
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¹E, lembrando melhor, o sujeito era já idoso, e havia morado um tempo nos Estados Unidos, etc. E, então, talvez "My Way" seja a música mais pedida em funerais entre gente anglófona. E, porém, a cena, em si, no Master, é constrangedora. Segue no limiar entre o que se deve ou não mostrar. E isso de mostrar ou não fica a cargo de cada um. Aquela cena, no entanto, é apelativa. Talvez Edifício Master passasse melhor sem ela. Há algo nela que atenta contra a dignidade da personagem. Algo que fere uma espécie de decoro. E é de espantar que Coutinho haja decidido mantê-la no corte final.
A vida copia os documentários.
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¹E, lembrando melhor, o sujeito era já idoso, e havia morado um tempo nos Estados Unidos, etc. E, então, talvez "My Way" seja a música mais pedida em funerais entre gente anglófona. E, porém, a cena, em si, no Master, é constrangedora. Segue no limiar entre o que se deve ou não mostrar. E isso de mostrar ou não fica a cargo de cada um. Aquela cena, no entanto, é apelativa. Talvez Edifício Master passasse melhor sem ela. Há algo nela que atenta contra a dignidade da personagem. Algo que fere uma espécie de decoro. E é de espantar que Coutinho haja decidido mantê-la no corte final.
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