Pieter de Hooch, circa 1670
A
rigor, chamar a presidente de presidenta é o mesmo que chamar a
atendente de atendenta. A docente de docenta. A ignorante de ignoranta. A combatente de
combatenta. Presidente é comum aos dois gêneros: é aquela ou
aquele que preside. Como a assistente assiste e a superintendente
superintende. Como a crente crê. Mas a presidente insistiu com “presidenta”,
supostamente por ser mais fã do feminismo que da gramática. E aí,
se a coisa pega e os homens resolvem retaliar: dentista, analista,
artista, comunista ou motorista iam para dentisto, analisto, artisto, comunisto e
motoristo.
Isso
não vai acabar bem.
Excelente texto.
ResponderExcluirEspirituoso e crítico.
Lembra-me muito o blog de uma pessoa cujos textos se assemelham muito aos seus, especialmente pelo estilo de crítica. Se quiser dar uma conferida no tal blog, chama-se azumpano.blogspot.com.br.
Certamente encontrará naquele autor um leitor assíduo de seu blog.
Parabéns pelo blog. Tá excelente.
olá, raquel. obrigado pela visita, as palavras e a sugestão de blog.
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