meu Prezado
Animal,
acho você um bocado exótico. Mas devo admitir: tem sua beleza. E ela
pequena não é. Ontem lhe vi subir a parede com mosca na boca.
Fiquei a imaginar se no código de vocês mosca na boca pode
equivaler a flor na boca. E então você tenha passado com flor na
boca, feito uma dançarina de tango. Sim, porque asas, muito diáfanas, como pétalas, vergavam para fora da boca, etc. E ao passar no raio do ventilador libraram como se ainda estivessem respondendo a estímulos próprios
talvez estivessem. Não é o caso
talvez estivessem. Não é o caso
mas não.
Não é assim. Para vocês, flor deve ser algo tão distinto, e
que não só não deve ter o mesmo aroma, como sequer a mesma forma ou cor que tem para nós, humanos. E até pior, um outro nome. Ou, esconjuro: nome nenhum
eu sei, eu sei. É verdade que nossos filhotes às vezes pensam que são como os filhotes de vocês. E às vezes são mesmo. Tanto pro bem, quanto para aquela confusão medonha que eles aprontam quando querem. E quase sempre querem
eu sei, eu sei. É verdade que nossos filhotes às vezes pensam que são como os filhotes de vocês. E às vezes são mesmo. Tanto pro bem, quanto para aquela confusão medonha que eles aprontam quando querem. E quase sempre querem
mas nossos
filhotes crescem, e acabam perdendo algumas qualidades animais. E
assumindo outras, nem sempre piores. Mas quase sempre
então, lhe escrevo para pedir ajuda, Animal. Uma assessoria no caso em questão, meu prezado
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