Giorgio Morandi, 1958
somos todos
feitos de poder. Por dentro e por fora. Muito mais imensos que nós
mesmos. Perto de rochas, árvores, bichos
às vezes,
esquecemos disso. Ou então, criamos coisas chatíssimas como certos
ritos. Formaturas, por exemplo, com discursos de causar ânsias de
vômito. Primeiras Comunhões, em que se sai logo mentindo de cara
não é bom
mentir de cara
melhor
fazê-lo bêbado como um gambá
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