algumas
casas, nota-se que o arquitecto as entortou para dentro. Como se
devessem pagar eterno tributo, curvar-se em permanente reverência
à perícia com que o espaço interior foi modulado, seccionado, esculpido
não me fio delas. Parecem cavernas
uma casa também tem de se voltar para fora. Manter um olho na rua. E, mesmo, ensaiar ser parcialmente esse fora, essa rua. Aos poucos. E desde as varandas e alpendres, acostumar as crianças com o mundo: a chuva, o sol, as árvores, a grama, os calangos, o escuro. Estrelas. O cricri dos grilos. Desconfiar de quem não gosta de varandas, alpendres, terraços, num clima como o nosso. Um clima que convida à convivialidade nesses espaços em que dentro e fora diluem-se em terceiro rumo
uma espécie de pré-relento, onde é bom armar a rede
não me fio delas. Parecem cavernas
uma casa também tem de se voltar para fora. Manter um olho na rua. E, mesmo, ensaiar ser parcialmente esse fora, essa rua. Aos poucos. E desde as varandas e alpendres, acostumar as crianças com o mundo: a chuva, o sol, as árvores, a grama, os calangos, o escuro. Estrelas. O cricri dos grilos. Desconfiar de quem não gosta de varandas, alpendres, terraços, num clima como o nosso. Um clima que convida à convivialidade nesses espaços em que dentro e fora diluem-se em terceiro rumo
uma espécie de pré-relento, onde é bom armar a rede
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