veja
você a sintaxe. Ela olha para você, de cima abaixo, na portaria do Clube do
Predicado, e pede suas credenciais. E, então, você já está no Predicado.
Mas agora está no Sujeito. Não é uma contradição dizer: “você
está no predicado”, quando na verdade "você" está mesmo é no
sujeito? Ah, moça, isso não tem jeito de sincronizar. E não vale
botar a culpa na colonização portuguesa, porque em inglês o logro é o mesmo. Derrida deve ter contemplado isso quando lhe ocorreu o conceito de indecibilidade. Essas coisas sem jeito de ajuntar em lógica. De amarrar por lógica. Essas coisas "inamarráveis", e que a gente só entende por intuição. Mas já que você provou dos
dois, veja como o Predicado é sonso. E sonso, no entanto, é predicativo do sujeito. O Predicado não é cachorro, senão um gato bigodudo e finório - embora lembre Otto von Bismarck. O Sujeito, de outro modo, parece meio bobão
esqueça
os termos essenciais quando for orar. Mesmo o boboca do sujeito
é meio velhaco. E você já notou, não é? A turma do terreiro é pissuída. Os sem-terra lutam e
continuam. (Quer dizer, alguns continuam transferindo termos de posse com um
ágio desgraçado em cima). Os latifundiários ainda mandam matar radialistas. Os pentecostais oram
os católicos apenas rezam
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