quinta-feira, 15 de março de 2012

Como é feio o meio

Guillaume Appolinaire, 1918 


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como é feio o meio literário. não quero escrever num meio assim. vou-me embora para vida. morar nas pontas, margens, juntas. namorar prostitutas bonitas, cheias de iniciativas conjuntas. o submundo é mesmo imprescindível. o poeta diretor do centro cultural e o poeta juiz da 64ª vara cível brigam entre si para saber quem é poeta internacional. ora bolas, bulas, tretas. enquanto isso, my friend, o poeta virtual do nariz tira chupetas. 
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