BIS, PLEASE!
Ontem, após a morte de Chico Anysio, o Público, jornal português, estampou em sua nota de falecimento uma vistosa foto de Renato Aragão. Comunicados do erro, céleres substituíram a foto. Mas por uma de Agildo Ribeiro. Novamente notificados, finalmente chegaram a uma foto do humorista de Maranguape. Ufa! Definitivamente, Chico Anysio e o Google não são muito populares entre os redatores do Público.
Ontem, após a morte de Chico Anysio, o Público, jornal português, estampou em sua nota de falecimento uma vistosa foto de Renato Aragão. Comunicados do erro, céleres substituíram a foto. Mas por uma de Agildo Ribeiro. Novamente notificados, finalmente chegaram a uma foto do humorista de Maranguape. Ufa! Definitivamente, Chico Anysio e o Google não são muito populares entre os redatores do Público.
Enquanto
isso, lá no distante Brasil - dois cliques (ou menos) de mouse Tejo afora, pelos virtuais mares do Ocidente - dezenas de milhares de fotos em jornais e
portais, estado após outro, exibiam duzentas versões de Chico
Anysio.
Deve ter sido isso.
Deve ter sido isso.
*
O SAPO A COBRA LHE DEVORA
O SAPO A COBRA LHE DEVORA
Nos
70, o humorista cearense fez um transfer do tropicalismo para a TV com
condimentos próprios de antropofagia. Toda a saudável anarquia que se vê em filmes
como Macunaíma ou nas canções de Gil e Caetano vai desaguar
em Chico City. E em Chico City um dos melhores momentos
– mérito compartido com o excelente Arnaud Rodrigues - é a própria
paródia dos criadores do tropicalismo. Como neste Urubu tá com raiva do boi.
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