quarta-feira, 28 de novembro de 2012

“pra todo mundo mas não pra qualquer um”




o mesmo coronel, que prendia e espancava os amigos, mandava-lhe flores. Recadinhos. Fiu-fius. 

mesmo que nada. 

um dia conseguiu abordá-la, no camarim:

como é que é isso, Leila: você dá pra todo mundo, menos pra mim?”

ah, obrigada. um buquê lindo, incomum”- retrucou a atriz – "pois é. eu dou pra todo mundo, mesmo. mas não dou pra qualquer um”.

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