Please
forget you know my name
Se há um grupo que sintetiza as melhores virtudes americanas da compositividade, de algo um pouquinho mais mestiço, californiano, que aponta e aposta à fronteira e ao futuro bebendo nas fontes, esse grupo deve flutuar entre Crosby, Stills & Nash e o incrível Greateful Dead. Naturalmente menos careta que aquele patriciado puritano e auto-suficiente da Nova Inglaterra, do Leste em geral, esses grupos guardam uma pulsão tão forte, inexcedível de terra e gente combinadas em lugares e momentos do agora, que sua dinâmica musical revela - por despojamento e simplicidade - algo muito mais sofisticado que a aparente sofisticação um tanto mercadeada e afetada dos grupos britânicos em geral. Há uma proximidade, uma familiaridade com o assunto tratado, que, quem as despreza, não faz mais que entregar um punhado de pérolas aos porcos. Fico pensando como devia ser para esses caras que entendiam por dentro o ritmo, a dinâmica harmônica, lírica e melódica de seu povo, verem a sua música assumida – e mesmo conduzida – por outros que dela faziam, às vezes, uma qualquer outra coisa. Como uma espécie de “forró universitário” diante do “pé-de-serra”, se me entendem.
Para todos
os efeitos, toda vez que o Dead tocava, o “pé-de-serra” deles
ganhava desdobramento e modernidades:
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